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Principais doenças em Tartarugas e Jabutis Primeiramente gostaríamos de lembrar que sempre que comprovada ou ocorrer a suspeita de doenças, desvio de comportamento ou outros sintomas que alterem o dia a dia do animal, este deve ser submetido à avaliação de um médico-veterinário especializado em répteis ou animais silvestres, não encontrando este especialista, deve-se procurar um médico-veterinário de outra especialidade para orientação de como proceder. As tartarugas muito jovens (recém nascidas e menores de 1 ano), são as mais susceptíveis a doenças e possuem maior índice de mortalidade (MOLINA, 1999; MENEZES, 2000). Serão apresentadas a seguir as características das principais enfermidades que ocorrem em animais de cativeiro e selvagens e as melhores maneiras de se prevenir delas. Serão também sugeridos cuidados para amenizar ou evitar que as doenças surjam. Tratamentos deverão sempre serem realizados sob a orientação de um médico-veterinário: - Principais enfermidades que ocorrem no casco: O casco é composto da carapaça, que é a parte de cima e do plastrão, que é a parte de baixo. São constituídos por uma camada superficial ou dérmica composta por queratina e na parte interna é composta por ossos, que são uma espécie de junção das costelas. Sendo assim, qualquer lesão no casco causa dor e sofrimento ao animal. Fraturas no casco podem ser causadas por quedas do animal de locais altos, atropelamento por veículos, ataque por outros animais, queda de objetos pesados no animal, entre outros eventos. Em casos de fraturas do casco que envolva a parte óssea ou se houver dúvidas quanto ao envolvimento ou não, o animal deve ser levado à uma clínica veterinária para limpeza e desinfecção do ferimento e para a realização de exame radiográfico para a determinação do grau da lesão sofrida e o posterior tratamento ou curativo. O Pirâmidismo é uma deformação que pode ocorrer na carapaça devido a presença de alguns fatores irregulares com o animal que serão sitados a seguir: Algumas doenças no casco podem ser causadas por bactérias oportunistas, usualmente habitantes da pele, do trato digestivo ou do solo e podem causar infecções caso as condições do ambiente favoreçam (falta de higiene, alimentação deficiente ou presença de lesões). As principais bactérias gram-negativas encontradas nesses casos são: Pseudomonas, Aeromonas, Proteus, Serratia, Klebsiella, Escherichia coli; as gram-positivas são: Staphylococcus aureus e Streptococcus b-hemolíticos (KIRK, 1988). - Efeitos do cálcio e dos raios UVB: Algumas deformações em quelônios são causadas pela falta de cálcio no organismo do animal devido a oferta de alimentos contendo baixos teores de cálcio e a baixa exposição a raios UVB. O cálcio associa-se com o fósforo e forma fosfato de cálcio que é o material pesado e denso que constitui os ossos e os dentes, sendo necessário para funções neuromusculares normais, contrações cardíacas, coagulação sanguínea, permeabilidade das membranas e ativação de enzimas bem como serve para a formação estrutural do esqueleto. A maioria do cálcio do organismo é armazenada nos ossos (FOWLER, 1986). Os raios UVB de ondas longas entre 290 e 320 nm e de um índice cromático de 90 favorecem a síntese pelos rins da forma ativa da vitamina D3 ou colecalciferol. A vitamina D3 tem a função de favorecer a absorção intestinal do cálcio alimentar (SCHILLINGER, 1998). Sem a vitamina D3, os animais desenvolvem problemas graves raquitismo, bloqueio do sistema nervoso e doenças óssea metabólicas, caracterizada por ossos moles, casco mole, quebradiços entre outras deformações como: a osteomalácia, que é um amolecimento ósseo e a diminuição da densidade óssea causada por uma mineralização insuficiente da osteóide e radiograficamente, verifica-se menor densidade óssea, afinamento da córtex e presença de ossos longos e curvados (FOWLER, 1986); a osteoporose, condição na qual a osteóide é reabsorvida desbalanceando a deposição no novo osso, resultando em uma diminuição na densidade óssea(FOWLER, 1986); o raquitismo resulta do fracasso da mineralização da osteóide ou matriz cartilaginosa óssea em animais jovens e em crescimento e radiograficamente, verifica-se um alargamento da epífise, ossos longos curvos e aumento das metáfises (FOWLER, 1986); o hiperparatiroidismo Nutricional, que é resultado de produção excessiva de hormônio paratiroidiano como resposta à hipocalcemia resultando na reabsorção do cálcio do osso, sendo simplesmente um mecanismo regulatório da manutenção da homeostase cálcica. Sob condições especiais de deficiência alimentar, a reabsorção do cálcio prejudica a integridade do osso, sendo o resultado a osteomalácia nos adultos e o raquitismo nos jovens (FOWLER, 1986). As fêmeas de quelônios podem reabsorver totalmente os ovos como um mecanismo de economia de cálcio (SCHILLINGER, 1998). Caso este evento seja constatado, a dieta deve ser alterada para vegetais escuros (Rúcula contém 117 mg de cálcio em 100 g, Couve contém 131 mg de cálcio em 100 g, Brócolis contém 86 mg de cálcio em 100 g, entre outros), rações próprias para quelônios terrestres/aquáticos dependendo da espécie, suplementos alimentares para quelônios ricos em cálcio; o recinto deve ter sua iluminação solar aumentada, outra opção seria a utilização de lâmpadas que emitam raios UVB (lembrando que a luz UVB é filtrada pelo vidro, perdendo sua intensidade e a intensidade das lâmpadas UVB deve ser adequada a espécie do quelônio e as lâmpadas UVB têm de ser substituídas a cada 9/12 meses, pois apesar de continuarem a emitir luz visível, deixam de emitir raios ultravioleta). Se os sintomas persistirem ou em caso de dúvidas, o médico-veterinário deve ser consultado. A administração de cálcio via oral deve ser através gluconato de cálcio na dosagem de 100 mg/kg de peso do animal, sendo 1,0 ml de gluconato de cálcio a 10% para cada kg de peso do animal uma vez ao dia durante um mês e depois a cada dois dias durante dois meses (BOYER, 1996; SCHILLINGER, 1998). A administração de cálcio via parenteral é realizada através da injeção de gluconato de cálcio na dosagem de 100 mg/kg de peso do animal, sendo 1,0 ml de gluconato de cálcio a 10% para cada kg de peso do animal, por via intramuscular no músculo tríceps braquial de um dos membros anteriores) uma vez por dia até o término dos tremores musculares. Em seguida o tratamento deve ser continuado por três meses por via oral, com a dose indicada anteriormente (SCHILLINGER, 1998). Se o tratamento não mostrar eficiência logo no início aconselha-se administrar um tratamento conjunto de vitamina D3 na proporção de duas injeções intramusculares de 1000UI por kg de peso do animal com uma semana de intervalo e disponibilizar uma fonte de radiação ultravioleta (SCHILLINGER, 1998). Obs.:A absorção de cálcio no intestino ocorre inicialmente por influência do 1,25-DHCC que estimula e ativa o transporte através das membranas celulares do duodeno. O cálcio pode ser absorvido em pequenas quantidades por difusão simples ao longo do intestino delgado, porém é insuficiente para a homeostase de cálcio (FOWLER, 1986). A ingestão de alimentos ricos em gorduras (como as encontradas em sementes para pássaros) podem impedir a absorção de cálcio. Excesso de ácidos graxos de cadeia longa não-absorvidos reduz a absorção de cálcio pela formação de sabões de cálcio insolúveis. Oxalatos podem ligar-se ao cálcio tornando-o impróprio a absorção (FOWLER, 1986; KAPLAN, 2002). - Principais enfermidades causados por fungos: Ocorre geralmente em tartarugas aquáticas quando mantidas em condições ruins de falta de higiene no recinto, como por exemplo água suja, falta de iluminação solar ou lâmpadas UVB e temperaturas baixas. Os fungos apresentam uma aspecto similar ao algodão grudado na carapaça, tornando a coloração da mesma esbranquiçada. Primeiramente deve-se proporcionar condições adequadas de higiene e ambiente do recinto, efetuando a limpeza no mesmo, disponibilizando o acesso a luz solar ou lâmpada adequada UVB e mantendo a temperatura do recinto adequada a espécie (em geral 28°C atende as espécies mais comuns de quelônios). Se o aspecto esbranquiçado não desaparecer em questão de dias ou o animal não estiver se alimentando normalmente ou em caso de dúvidas, o médico-veterinário deve ser consultado. - Pneumonia: A pneumonia e infecções respiratórias são resultados de deficiências na dieta (hipovitaminose A), estomatites infecciosas, micoplasmose e doenças do trato respiratório superior, podendo ser causada por fungos, vírus (IBD), parasitas pulmonares (Rhabdias e pentastomídeos) e bactérias, devido quase sempre por manejos inadequados, como em ambientes sujos (que provocam excesso de amônia no ar), temperatura baixas e umidade inadequada. Os principais sintomas dessa enfermidade são falta de apetite, em animais aquáticos ocorre dificuldade em nadar (pois o animal passa a flutuar de maneira irregular com apenas um dos lados da carapaça, pois os pulmões acabam sendo preenchidos por líquidos e se tornando mais densos, impedindo a flutuação adequada). Observa-se também dificuldade na respiração, pode-se escutar chiados enquanto o animal respira e verifica-se a abertura constante da boca para auxiliar na respiração, salivação, espuma ou bolhas saindo da boca, narinas ou traqueia e a posição da cabeça voltada para cima. Primeiramente deve-se proporcionar o aquecimento do animal (28 a 30°C), no caso de tartarugas aquáticas, deve-se manter em níveis de água baixo que permitam o animal apoiar os pés no fundo devido a dificuldade em nadar. Em seguida deve ser efetuada a consulta com um médico-veterinário para se for o caso efetuar tratamento com antibiótico, fornecimento de vitamina A adequado, execução de radiografias, hemogramas, exames de fezes, entre outros. Em casos graves ou sem tratamento, as bactérias podem entrar na corrente sanguínea e causar uma condição quase sempre fatal chamada septicemia. Obs.:A falta de aquecimento no inverno é uma das causas mais comuns de pneumonias e infecções respiratórias. O aquecimento incorreto vem logo em seguida, pois acredita-se que a tartaruga esteja em boas condições por estar aquecida e não lhe é dada as devidas atenções. No caso de tartarugas terrestres, as famosas pedras aquecidas são aquecedores inadequados e devem ser usadas apenas como fonte suplementar de calor e nunca como a única fonte de aquecimento, pois as pedras ficam quentes mas não aquecem o ambiente e a tartaruga fica apenas parcialmente aquecida, com o restante do corpo frio e respirando o ar gelado do ambiente. Sendo então a melhor forma de aquecimento o aquecimento do ambiente do terrário e isso é melhor efetuado utilizando-se lâmpadas e mantendo distância segura das tartarugas. - Estresse: As tartarugas em estado selvagem possuem liberdade para se afastar de adversidades. Em cativeiro muitas vezes elas se encontram impedidas de efetuar tal tarefa, induzindo nas tartarugas condições de frustração profunda que podem levar à exaustão e provocar o estresse do animal. Outros fatores também podem estressar as tartarugas como manuseio excessivo, barulhos altos frequentes, falta de local de recolhimento (tocas). Para amenizar o problema são necessários manejos e dietas adequados. - Irregularidades na quantidade de Vitamina D: Hipovitarninose D que ocorre quando a tartaruga possuí carência da vitamina D. Ela manifesta-se com sinais clínicos que incluem o raquitismo, a osteomalacia (enfraquecimento e desmineralização de ossos) e cascos moles. Hipervitarninose D que ocorre quando a tartaruga possuí excesso de vitamina D. É causada por suplementos dietéticos exagerados ou exposição prolongada a lâmpadas solares. Podem levar à calcificação dos tecidos moles e à mobilização do cálcio dos ossos, resultando em osteopenia, que é a diminuição da densidade mineral, principalmente de cálcio e fósforo, dos ossos (BIRCHARD, 1998). - Irregularidades na quantidade de Vitamina A: Hipovitaminose A que ocorre quando a tartaruga possuí carência da vitamina A. É observada em jabutis jovens alimentados com dietas de insetos secos e alface. Os sinais clínicos são olhos fechados e edema de pálpebra. Pode ocorrer metaplasia escamosa (substituição de células por outras de outro tipo celular) no epitélio respiratório e nos ductos biliares (BIRCHARD, 1998). Hipervitaminose A que ocorre quando a tartaruga possuí excesso de vitamina a. É mais comum entre quelônios terrestres, que têm em suas dietas uma alta concentração de carotenóides (são amplamente difundidos na natureza, em vegetais de cores que vão do amarelo ao vermelho e são precursores da síntese da vitamina A). Os sinais clínicos são o desenvolvimento de pele muito seca ou intensa descamação, com conseqüente perda severa de pele, expondo e infectando os tecidos musculares (FRANCISCO, 1997). - Parasitos: Os parasitas vivem tanto na parte externa do corpo quanto na parte interna, podendo infectar o estômago, trato urinário ou outras áreas do corpo, sendo alguns deles inofensivos e outros podendo causar doenças grave e morte no animal. Infestações podem ser causadas por nematoides sendo os mais comuns vermes, lombrigas e tênias (entre eles os mais comuns são Angusticaecum holopterum e o Sulcascaris). Tartarugas em cativeiro podem desenvolver infestações ao se alimentar de presas vivas como ratos, camundongos, peixes, caramujos, lesmas, etc, que podem possuir vermes em seus interiores, podem também contrair a doença ao serem expostas a outras tartarugas que já estejam infectadas recém chegadas de outros cativeiros ou selvagens coletados na natureza. Os principais sintomas de parasitas intestinais são vômitos, movimentos intestinais anormais, diarreia e perda de peso. Os vermes podem muitas vezes serem vistos nas fezes da tartaruga. As vezes os vermes podem infectar os pulmões e causar infecção respiratória e morte, pois podem causar danos ao revestimento do intestino pela migração das larvas, que se alimentam dos alimentos ingeridos pelas tartarugas e levar a grave obstrução do trato intestinal (Brotons, S. J. 2001). No caso dessas ocorrências ou na dúvida um médico veterinário deve ser consultado. Os flagelados são um tipo microscópico de parasita que pode invadir o corpo das tartarugas. Eles causam infecções urinárias e doenças intestinais. Infestações podem ocorrer se as tartarugas ao serem expostas a outras tartarugas que já estejam infectadas e se o recinto ficar muito quente durante a noite. Uma infestação severa pode causar diarréia, perda de peso e desidratação. O diagnostico para uma infecção de flagelados, ocorre examinando-se a urina e as fezes. A infecção pode ser tratada com medicação antiprotozoal, tais como o metronidazol. Os ácaros são pequenos e difíceis de se detectar. Eles podem causar crostas ou abrir lesões na pele. Alguns dos outros sintomas de uma infestação por ácaros são a perda de apetite e coceiras. O tratamento de ácaros pode ser complicado, sendo o padrão um medicamento chamado ivermectina, mas esta substância é letal para tartarugas e cágados. A imersão da tartaruga em água mantendo a cabeça fora d'água por cerca de 20 minutos vai afogar os ácaros no corpo, mas não afetará os ácaros na cabeça. Outra opção é revestir o réptil em óleo de oliva, isto irá sufocar os ácaros. Os carrapatos são geralmente fáceis de se identificar nos quelônios terrestres. Eles são pequenos, redondos e planos. São geralmente marrons ou pretos e podem ser encontrados agarrados à pele das tartarugas. Eles se alimentam de sangue e se tornam enormes após a alimentação, se tornando então mais fáceis de ver. Carrapatos são perigosos porque eles carregam infecções como a doença de Lyme que pode ser transmitida aos seres humanos e causam anemia em répteis. Um carrapato pode ser removido, segurando-o pela cabeça com um par de pinças e puxando firmemente para fora. Ele então pode ser morto em um pequeno recipiente com álcool isopropílico. Na natureza as tartarugas se livram desses parasitas externos com a ajuda de banhos de lama e outros animais. Esse processo de ajuda mutua ocorre entre tartarugas terrestres e pássaros e tartarugas aquáticas e peixes e crustáceos. A enfermidade de maior ocorrência associada a parasitos é a miíase, que é causada pela infestação de larvas. As moscas põem seus ovos em feridas e eles eclodem em 12 a 24 horas. Essas larvas carnívoras rapidamente invadirão o corpo do animal e se alimentarão dele aumentando consideravelmente o tamanho da ferida. Os animais que apresentem lesões devem permanecer em locais limpos e protegidos. - Prolapsos: O prolapso é uma queda ou deslocamento de um órgão que sai de sua posição natural. O prolapso de pênis ocorre com relativa frequência em quelônios. Quando os machos iniciam idade reprodutiva, começam as tentativas de se acasalarem com fêmeas ou até com objetos (pedras, enfeites de jardim, potes de alimento, etc) e durante estes eventos e outros como tomar banho em água morna, ser acariciado no plastrão, virado de costas para baixo e se esforçar para voltar, é comum que ocorra a exposição do pênis. No entanto o mesmo deve retornar completamente para dentro da cloaca em menos de 10 minutos, caso contrário poderá entrar em contato com solos abrasivos (cimento, asfalto, pedras, etc), ser pisoteado por outros animais e sofrer traumatismos que geralmente provocam o inchamento do órgão, dificultando assim seu recolhimento. Não havendo a retração, esses traumatismos, lesões e edemas podem evoluir para isquemia (falta de suprimento sanguíneo para um tecido orgânico), necrose (estado de morte de um tecido ou parte dele em um organismo vivo) e toxemia (intoxicação resultante do excesso de toxinas). Nos estágios iniciais é possível efetuar a redução do edema (acúmulo anormal de líquido extra-celular) e a reposição para dentro da cloaca, em estágios mais avançados, quando o órgão já apresenta áreas necrosadas, é necessária efetuar cirurgia de amputação (FRANCISCO, 1997). O prolapso de oviduto pode ocorrer devido à retenção de ovos (este tema será abordado em seguida). O prolapso intestinal geralmente é provocado devido a presença de corpos estranhos gastrintestinais (como pedras, sementes, pedaços de madeira, tufos de pelos ou cabelos, papel alumínio, parafusos, brinquedos, etc) obstruindo o fluxo do trato alimentar. Esses itens são ingeridos as vezes devido alimentação inadequada, provocado pela carência de nutrientes no animal que acaba tentando suprir essa necessidade com outros itens presentes no recinto); devido contaminações nos alimentos provocando a ingestão acidental; e devido a presença de itens coloridos (principalmente brinquedos e objetos de coloração vermelha) os quais aparentam ser alimentos. Estes itens podem passar pelo trato alimentar sem causar lesões, porém muitas vezes acabam parando em estrangulamentos e provocando obstruções, que podem provocar anoxemia (falta de oxigênio) na região e paraplegia posterior. A principal técnica empregada para detecção de corpos estranhos é a radiografia simples da posição dorso-ventral e lateral, podendo ser auxiliada pela utilização de contrastes. A remoção dos corpos estranhos vai desde a simples utilização de laxantes e terapia de suporte a até intervenções cirúrgicas, dependendo do tamanho e tipo de corpo estranho aderido (BRUNO, S.F. et al. 1993; BRUNO, S.F. et al. 2001). No caso de quelônios adultos após a constatação de longos períodos sem a ocorrência de defecação (3 a 4 semanas) ou em caso de dúvida ou suspeita de ingestão de corpos estranhos, o médico-veterinário deve ser consultado. - Abrasões: Lesões de pele e casco podem ocorrer por abrasão com o solo ou com bordas de tanques ásperos, ocorrem com mais frequência no ventre, no plastrão, na cauda, na cloaca e no pênis. Essas feridas podem provocar prolapsos e evoluir para septicemia (infecção geral grave) e morte (MOLINA, 1999; MENEZES, 2000). - Contaminações da água: Tartarugas aquáticas em ambiente de águas contaminadas podem desenvolver uma doença cutânea ulcerativa septicêmica causada por bactérias, que pode evoluir para hemorragias, anorexia, flacidez muscular e morte, caso a água não seja tratada ou o médico-veterinário não seja consultado (MENEZES, 2000). - Retenção de ovos: Em condições inadequadas de cativeiro, os ovos podem ficar retidos por tanto tempo que se tornam hipercalcificados, provocando anormalidades na casca dos ovos, provocando variações morfológicas no tamanho e defeitos na casca (casca áspera, casca fina, deposição de cálcio em volta dos poros e ovos com múltiplas camadas de casca), anomalias estas que podem dificultar a oviposição (ZWART & VORSTENBOSCH, 1995). Quadros de desnutrição e desidratação também podem contribuir no processo de retenção de ovos (MADER, 1996; BRUNO, S.F. et al., 1997). Ao ser verificada anomalias na tartaruga devido ausência de desova durante 2 anos consecutivos, um médico-veterinário deverá ser consultado, caso seja constatada a retenção de ovos por raio-x, a primeira abordagem a ser realizada no tratamento da retenção de ovos consiste na estimulação hormonal por meio da administração de ocitocina. Este procedimento deve ser aplicado somente se o animal não apresentar prolapso de oviduto com ou sem porções necrosadas e não haja nenhuma impossibilidade mecânica à passagem dos ovos pela pelve, ou ainda quando os ovos não se apresentem quebrados ou aderidos ao oviduto. Caso o tratamento clínico não seja efetivo, deve ser realizado o tratamento cirúrgico por meio de celiotomia (DE NARDO, 1996; BRUNO, S.F. et al., 1997). - Abscesso auricular: Abscesso auricular apresenta-se como um inchaço na membrana timpânica na lateral da cabeça (região do ouvido), podendo ocorrer nos dois lados da cabeça. Podem ser provocados por hipovitaminose A, falta de higiene no recinto, entre outros motivos. Estudos em tartarugas silvestres sugerem que algumas ocorrências podem estar associadas á exposição a organofosforados. O tratamento consiste na remoção cirúrgica da membrana timpânica, sendo importante remover aproximadamente 50% do tímpano de modo a permitir uma abertura grande, para que seja possível lavar o local do abscesso com uma solução salina morna pelo maior número de dias possível após a cirurgia (pelo menos 3 dias). A ferida deve permanecer aberta para que cicatrize e o pus deve ser sempre removido. O animal em tratamento (aquático ou terrestre) deve deve ficar em local seco até o término da cicatrização (os aquáticos podem ter as regiões distantes da cirurgia levemente umedecidas 3 vezes ao dia). Após a cirurgia deve-se utilizar antibióticos. Lembrando que todo esse processo deve ser efetuado por um médico veterinário. - Enfermidades transmitidas por outras espécies: As tartarugas mantidas juntamente com outras espécies, principalmente mamíferos que possuem em sua flora intestinal enterobactérias que podem provocar doenças cutâneas ulcerativas, podem desenvolver quadros septicêmicos (bactérias vivendo e proliferando na corrente sanguínea), como necrose do fígado, anorexia, caquexia (perda de peso, atrofia muscular, fadiga, fraqueza e perda de apetite) e morte, pois possuem o costume de comer fezes de outros animais (MENEZES, 2000). Obs.: A Cinomose ataca apenas animais das famílias Canidae, Mustelidae, Mephitidae e Procyonidae ou seja cães, ferrets, furões, gambás, doninhas, guaxinims, etc. Não havendo relatos até hoje de répteis tendo contraído essa doença, apenas recomenda-se por segurança manter o jabuti afastado do animal doente que poderá agir de forma agressiva. - Enfermidades que podem ser transmitidas ao homem: Os quelônios podem transmitir enterobactérias ao homem, como por exemplo a Salmonella spp, exigindo alguns cuidados de higiene ao serem manuseadas. Deve-se sempre lavar as mãos após o manuseio de tartarugas de qualquer espécies, principalmente por crianças, cujo organismo é mais sensível a doenças (FOWLER, 1997). A Salmonella spp faz parte da microflora intestinal dos quelônios (FRANCISCO, 1997; BIRCHARD e SHERDING, 1998). Quando um animal entra em estado de estresse ou doença, a resistência orgânica é diminuída e a bactéria toma-se patogênica para o animal hospedeiro. Sabe-se que a bactéria é encontrada nas fezes, na urina, nos ovos e na carne dos animais portadores, podendo causar gastroenterite, hepatite necrótica, pneumonia e septicemia. - Ataques por predadores: Os quelônios em geral são animais dóceis e suas defesas mais comuns contra predadores são se esconder na carapaça ou tentar fugir. Tartarugas terrestres não possuem agilidade para praticarem a opção de fuga, tentam evitar predadores mantendo distância, porém assim que alcançadas, se encolhem para dentro da forte e robusta carapaça que nem sempre consegue evitar ferimentos que as vezes podem ser fatais. Tartarugas aquáticas são em geral mais rápidas do que as terrestres, mostrando grande agilidade e velocidade ao se deslocarem dentro da água, porém fora da água as vezes são surpreendidas por predadores se tornando presas fáceis e mesmo dentro da água existem predadores que conseguem apanhá-las e contornar as defesas oferecidas pelas carapaças. Em cativeiro os principais predadores de tartarugas são os cães, 80% dos casos de ataque são gerados por esses animais que quase sempre dividem os mesmos recintos (os quintais domésticos). As tartarugas pequenas possuem os cascos ainda frágeis, sendo muitas vezes devoradas vivas por cães que quebram facilmente suas carapaças (tanto tartarugas aquáticas quanto terrestre sofrem com esse fiel companheiro do homem). Tartarugas adultas conseguem muitas vezes sobreviver do ataque de cães dentro de suas carapaças, porém com elevada frequencia podem perdem membros durante esse processo. Outros animais que costumam atacar tartarugas em cativeiro são gatos, que em geral resolvem brincar com elas, provocando danos as vezes graves com suas garras afiadas e no caso de aquáticas, jogá-las para fora do aquário sob risco de morrerem desidratadas ou de fugirem; ratos grandes ou ratazanas conseguem capturar filhotes de tartarugas terrestres para comê-los e conseguem roer carapaças e membros de tartarugas adultas causando ferimentos muitas vezes graves; pássaros como Bem te vis, pequenos falcões, gaviões e corujas muitas vezes se aproximam de residências e em menor frequencia conseguem atacar e capturar tartarugas pequenas; em residências rurais, animais como raposas, cangambás, quatis, guaxinins, furões, gatos do mato, lagartos teiús entre outros predadores pequenos costumam capturar tartarugas pequenas, médias e desenterrar ovos de tartarugas. Outros grandes predadores de tartarugas aquáticas são os peixes, tanto em aquários quanto na natureza. A regra básica é: "se couber na boca do peixe ele pode engolir", sendo assim os que possuem as maiores bocas e hábitos predatórios são os mais perigosos e devem ser evitados, como por exemplo peixes de couro (bagres, pintados, cacharas, pirararas, jaús, etc) e predadores (oscars, dourados, traíras, etc). Em ambientes selvagens os principais predadores de quelônios são os jacarés e crocodilos, existindo espécies com o formato da boca próprio para engolir tartarugas inteiras com casco e tudo; os grandes felinos que muitas vezes conseguem quebrar partes dos fortes cascos e retirar a carne com suas línguas ásperas; os tubarões como o tigre que possuí dentes especializados para partir os cascos das tartarugas marinhas; as cobras constritoras de grande porte que conseguem engolir tartarugas inteiras; entre outros casos particulares. Um desses casos em particular se tornou histórico, pois existe uma lenda de que o dramaturgo da Grécia Antiga Ésquilo (500 A.C.) morreu ao ser atingindo por uma tartaruga em sua cabeça e atualmente verificou-se que as águias- douradas ou águias-reais (Aquila chrysaetos) que vivem no sudeste da Europa e na Ásia Central capturam tartarugas terrestres do gênero testudo e as levam para bem alto no céu, para em seguida arremessá-las contra as rochas para que os cascos se quebrem e elas possam comê-las. Outro caso interessante é o de insetos gigantes que conseguem capturar e se alimentar de tartarugas pequenas aquáticas, como os insetos chamados de baratas d'água (Kirkaldyia deyrolli) nativas do Japão vivendo em plantações de arroz. Os caranguejos que são um dos principais alimentos de algumas espécies de tartarugas também podem se tornar predadores delas. - Administração de medicamentos: As medicações são administradas aos répteis primariamente por via oral, subcutânea e intramuscular. O acesso venoso em muitas espécies é muito difícil. A medicação oral pode ser administrada na comida, com mistura de uma dieta preparada, ou por intubação por uma sonda gástrica ou esofágica, porém esse processo é extremamente difícil e em algumas espécies de tartarugas, quase impossível de ser realizado. A aplicação intramuscular pode ser feita nos membros anteriores. A administração subcutânea é uma alternativa comum para pequenas espécies com pouca massa muscular e é feita na região do pescoço(ALLEN et al, 1993). Estes procedimentos são extremamente difíceis de serem efetuados e somente devem ser realizados por profissionais treinados, se executados de maneira incorreta, podem levar o animal a morte em questão de minutos. - Primeiros Socorros: Ocorrências com traumas na Carapaça e/ou plastrão gerado através de mordidas de animais (cães, gatos, ratos), quedas e/ ou atropelamentos, deve-se primeiramente conter a hemorragia (por exemplo pressionando levemente o ferimento), em seguida providenciar a limpeza do ferimento, anti-séptico, pomadas e bandagens cicatrizantes, após a estabilização do animal, deve-se providenciar aquecimento. Em casos graves ou na dúvida da gravidade do caso, deve-se procurar um médico veterinário para possíveis reposição de fluidos, antibióticos, anti-inflamatórios, em um tratamento mais adequado ao animal ferido. No caso de dermatites (reação alérgica da pele) por queimaduras gerados por queimadas de restos de podas de árvores onde os jabutis adoram se esconder, termostatos desajustados ou mal instalados, entre outros, deve-se efetuar a limpeza e a remoção do tecido desvitalizado presente na ferida do local, em seguida deve-se aplicar pomada à base de antibióticos e anti-inflamatórios, após a estabilização do animal, deve-se mantê-lo levemente aquecido podendo as vezes efetuar banhos com água morna. Lembrando novamente que em casos graves ou na dúvida da gravidade do caso, deve-se procurar um médico veterinário para efetuar o tratamento mais adequado ao animal ferido. No caso de prolapsos de pênis, hemipênis ou oviduto, deve-se tentar manter úmido e limpo o órgão prolapsado e manter o a animal aquecido e caso o órgão não retorne no período de duas horas , deve-se procurar um médico veterinário para efetuar um tratamento mais adequado. Veterinários especializados em répteis e animais silvestres Estamos compilando informações.Hospitais Veterinários Universitários de atendimento gratuíto São Paulo:- Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP- HOVET O Hospital Veterinário, criado em 1981, congrega os Serviços vinculados de cinco Departamentos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP e tem como objetivo o atendimento de casos de interesse didático e científico. O Hospital Veterinário realiza a TRIAGEM de novos casos de 2ª a 6ª feira, das 08h às 13h. Após a triagem (gratuita), que é uma avaliação geral do animal, é agendado dia para consulta. Serviço do Hospital Veterinário FMVZ/USP. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ/USP. São Paulo - SP (11) 3091-1244|1248 hovet@usp.br Rio de Janeiro:- Hospital Universitário de Medicina Veterinária Professor Firmino Mársico Filho da Universidade Federal Fluminense - UFF. O Hospital de Medicina Veterinária Professor Firmino Marsico Filho (HUVET) é um projeto de extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF) em parceria com a Fundação Euclides da Cunha (FEC). O Hospital Veterinário é um projeto do Departamento de Patologia Clínica Veterinária e foi elaborado pelos professores da instituição, para que além do ensino através da prática, os animais da comunidade pudessem ser atendidos. O HUVET atende basicamente animais domésticos, principalmente cães e gatos. Há também atendimento de animais silvestres para domesticação. São realizados no hospital, exames radiográficos laboratorial, como: ultra-sonografia e eletrocardiograma, além de acupuntura, fisioterapia, exames radiográficos e vacinação. Endereço: Av. Almirante Ary Parreira, 507, Santa Rosa, Niterói - RJ. Horário de funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 8h às 16h. Outras informações pelo telefone: (21) 2629-9505/9509. http://www.uff.br/veterinaria/index.php?option=com_content&view=article&id=41&Itemid=91 http://www.huvet.uff.br - Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ. O Hospital Veterinário atualmente é dividido em dois setores, o setor de Pequenos Animais e o setor de Grandes Animais. O setor de Grandes Animais presta atendimento aos animais das comunidades vizinhas bem como aos animais dos diversos setores da UFRRJ, dentre eles da Zootecnia, Bovinocultura leiteira, Suinocultura entre outros. O setor de pequenos animais atende animais de toda a comunidade de Seropédica bem como animais de diferentes locais do nosso Estado e País, oferecendo atendimento clínico-cirúrgico geral e atendimentos especializados nas áreas de Dermatologia, Oftalmologia, Odontologia, Clínica de Felinos, Oncologia, Acupuntura, Comportamento Animal, Radiologia e Ultrassonografia. Endereço: Instituto de Veterinária - IV BR-465, Km 7 Seropédica - RJ CEP. 23.890-000 Telefax: (0 XX 21) 2682 - 1711 Ramal: 3364/3191/3508 http://www.ufrrj.br/graduacao/cursos/medvet/paginas/home.php?id=Hospital# - Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF. O Hospital Veterinário da UENF oferece consultas gratuitas a cães e gatos todas as terças e quartas-feiras, a partir das 14h. Para ser atendido é preciso pegar uma senha na parte da manhã. Em cada dos dias de atendimento gratuito, são distribuídas 12 senhas, mas este número pode sofrer alterações dependendo da disponibilidade dos veterinários. Apenas um animal pode ser atendido por cada pessoa. Exames e procedimentos cirúrgicos devem ser pagos. No caso de animais de grande porte ou silvestres, é cobrada uma taxa para a consulta. Neste caso, os dias de atendimento são: segunda (manhã e tarde), terça e quarta (manhã), quinta e sexta (manhã e tarde). Mais informações podem ser obtidas em (22) 2739-7313. Endereço: Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Av. Alberto Lamego, 2000 - Parque Califórnia Campos dos Goytacazes - RJ CEP: 28013-602 Minas Gerais:- Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. O Hospital Veterinário é um órgão complementar da Escola de Veterinária da UFMG que desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão ligadas aos quatro departamentos da Unidade. Nele se encontram ambulatórios para atendimento, salas de cirurgia, setor de diagnóstico por imagem, setor de necropsia, canis e estábulos para internamento de animais de pequeno e grande porte. O órgão é composto pelos setores de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Patologia, Reprodução e pela Divisão de Enfermagem. O Hospital oferece variada gama de atendimento ao público. Entre os objetivos do Hospital está apoiar os programas de ensino de graduação e pós-graduação e pesquisa da Escola de Veterinária e de outras unidades da UFMG, assim como a execução de projetos de extensão junto às comunidades urbana e rural. Todo recurso adquirido pelo Hospital (através dos serviços de atendimento ao público) é revertido para estas ações. Desta maneira que o Hospital Veterinário é mais que um parceiro, e sim um ator de diversos projetos que a Escola desenvolve, fornecendo material, estrutura e recursos humanos. Belo Horizonte - MG Horário de atendimento: segunda à sexta-feira - 8h às 21h e sábado e domingo - 8h às 18h. http://www.vet.ufmg.br/comp/exibir/12_20110218140600/hospital_veterinario - Hospital Veterinário Betim. O Hospital Veterinário Betim oferece serviços na área específica de animais silvestres: Atendimento a animais capturados pela Policia Florestal de Betim em Convênio com IBAMA-BH vitimas de maus tratos ou acidentes automobilísticos, Assistência técnica a criadores conservacionistas e atendimento ao público em geral, a mais de 25 anos. O Veterinário Responsável pelo hospital é o Dr. Dilton Trivelli Pimenta. Contato: - Tel.:(31) 2526-6256, e-mail: hvb.betim@hotmail.com Endereço: Rua do Rosário, 1080, Bairro Horto. Betim - MG CEP: 32604-120 - Referências: - ALLEN, D. G. et a1. Handbook of veterinary drugs. Philadelphia: J. B. Lippincotl 1993.678 p. - BENNETT, R.A. Reptilian surgery: part I. Basic principles. Compendium on Continuing Education for the Practicing Veterinarian, v.11, n.1, p.10-20, 1989. - BIRCHARD, S. J.: SHERDING Manual Saunders - Clínica de pequenos animais. São Paulo: Roca, 1998. J591 p. - BOYER, T.H. Metabolic Bone Disease. In: MADER, D.R. Reptile Madicine and Surgery. 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Sminário de Iniciação Científica e Prêmio UFF Vasconcelos Torres de Ciência e Tecnologia- 2001. - DE NARDO, D. Dystocias. In: MADER, D.R. Reptile medicine and surgery. Philadelphia: Saunders, 1996. Cap.42, p.370-374. - FOWLER, M. E. Metabolic Bone Disease. Zoo and Wild Animal Medicine, p.69-90, 1986. - FOWLER, M. E. Zoo veterinarian's workshop. São Paulo: Apostila, 1997. - Foto "jabuti com o casco fraturado" retirada de www.cirurgiavet.wordpress.com. - KAPLAN, M. Calcium metabolism and metabolic bone disease, 2002. - KIRK, R. W. Atualização terapêutica veterinária. São Paulo: Manole, p. 1688, 1988. - Matias, C. A. R.; Romão, M. A. P.; Tortelly, R.; Bruno, S. F.; Aspectos fisiopatológicos da retenção de ovos em Jabutipiranga (Geochelone carbonaria Spix, 1824), Ciência Rural, Santa Maria, v.36, n.5, p.1494-1500, set-out, 2006. ISSN 0103-8478. - FRANCISCO, L. R. Répteis do Brasil. São José dos Pinhais: Amaro, 1997. 208 p. - FRYE, F.L. Reptile care: an atlas of diseases and treatments. 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Obs.: Caso encontre alguma informação incoerente contida neste site, tenha alguma dúvida ou queira alguma informação adicional é só nos mandar um e-mail. Tenha uma boa consulta !!!. |